Eu nem lembro direito quando decidi viajar pela primeira vez sozinha, mas estava cansada de ouvir “não posso”, “não curto este destino” e “não terei férias”. Ouvia as frases de amigos, ex-namorados, família… No fim, acabava optando por um lugar onde eu não tinha escolhido, mas que havia “companhia”.
Fui perdendo o medo aos poucos, inclusive, quebrando preconceitos. Será que vou ser assaltada? Vão me fazer mal por que estou sozinha? O que as pessoas vão pensar se eu viajar sozinha? Que não tenho ninguém?
A primeira vez que sentei sozinha em uma mesa de bar, meu coração tremia. Parecia que estava escrito na minha testa “solitária”. Pedi uma cerveja e um sanduíche. Comi rápido e fui embora. Na segunda vez, comecei a encarar as pessoas, bebi um drink, conversei com o garçom… Na terceira, pedi uma garrafa de vinho, reparei nos casais das mesas ao lado (quase sempre, fazendo alguma DR ou cada um, olhando pro seu celular, calados). Me senti em paz. Sabia que estava na melhor companhia, a minha!
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E foi aí que o mundo se abriu pra mim. E foi aí que descobri que viajar sozinha não quer dizer ficar SOZINHA. Nessa mesma noite, no mesmo bar, conheci um grupo de amigos que estava viajando. Batemos papo, trocamos contato e no dia seguinte combinamos um tour pela cidade. Estava no Chile. Aliás, um ótimo país para conhecer sozinha. Pouco perigo (tirando os furtos) para as mulheres.
Vieram novos destinos… e novos amigos. Descobri que me hospedar em hostels é, além de econômico, uma ótima maneira de conhecer outros viajantes. E te digo, com todas as letras, é praticamente IMPOSSÍVEL você voltar de uma viagem sozinha e dizer “não conheci ninguém” (a não ser que a pessoa seja um antroooo de antipatia…). Não é nosso caso, certo? Porque quem topa desbravar esse mundão sozinha está totalmente aberta e transbordando goodvibes).


Cuba: experiência inesquecível
Pera lá, quer dizer, então, que vou viajar sozinha e só vou encontrar gente bacana pelo caminho? Não! Sinto informar, vai ter roomate roncando, vai ter homem chato te cantando, vai ter ‘local’ querendo ganhar uma grana a mais em cima de você.
Se jogue, mas com cautela. Vá ao bar, mas fique atenta. Lembra do que nossos pais diziam pra gente quando éramos crianças? “Não aceite doce de estranhos”. Agora, a frase seria “não deixe a sua bebida sozinha por aí”. Há o ‘boa noite Cinderela’, há gente do mal, sim (em qualquer parte do mundo!).
Mas quando você aprende a se “blindar ” dessas pessoas, tudo fica mais fácil. Assédio? Simmm…. Respira fundo e vai! Passei por isso na Índia, em Cuba, no Marrocos… Não tem como brigar com a cultura alheia. Passe reto e não deixe essas situações estragarem a sua viagem.
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Acho que já passei por uns 25 países e guardo TANTAS histórias lindas…. Tenho amigos em NY, Londres, Paris, Chile, Argentina, Índia, México… E viajando por TANTOS lugares, mergulhando em TANTAS culturas, aprendi a julgar menos e a aceitar mais (não só os outros, como a mim mesma).
Tudo bem se eu quiser viajar acompanhada? Lógico! Eu mesmo adoro viajar com amigos e família, mas te digo: NÃO DEPENDA DE NINGUÉM pra colocar uma mochila nas costas e pegar um avião. Não deixe de viver por medo.
Nós, mulheres, podemos muito mais. SEMPRE!
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Marrocos: cultura e muita descobertas
Eu me identifiquei demaaaaaissss com seu relato! Eu sempre queria viajar, mas tinha em mente que isso era sinônimo de TER QUE TER companhia, seja alguém da família, amigo, namorado, etc. Mas quando eu vi que não era sempre que poderia ter a companhia de alguém, percebi que a minha companhia era a melhor que eu poderia ter e isso foi LIBERTADOR pra mim! Realmente, não é tudo flores, já que não tem com quem vc rachar o Uber ou o prato de comida do restaurante rs, mas, em compensação, quando a gente viaja sozinha, a gente fica mais aberta para poder fazer amizades… me orgulho da minha lista de contatos do celular tem um monte de número com DDD diferente de cada canto do mundo!
Sabe que esse seu texto ficou parecendo que saiu de um livro, né?! Muito bom!! Viajar já é uma experiência renovadora, viajar sozinha com certeza é uma transformação e evolução pessoa. Parabéns!
Gosto muito de viajar, mas nunca viajei sozinho… admito que queria essa experiência, mas se não fiz solteiro, depois de casado acho muito dificil rs Ótimo post, inspirador
Adorei! Pode ter certeza, as vezes, a melhor companhia de viagem é a nossa. Também fico em paz quando tenho total liberdade de escolher pra onde ir e quantos dias ficar em cada lugar. Lógico, que bate uma pequena angústia quano você quer compartilhar alguma novidade, mas, existe o zap …kkkkk
Que lindo relato Re!!! Amei e me identifico bastante. Apesar de ser casada e viajar na maior parte das vezes com meu marido, eu ainda viajo bastante sozinha e simplesmente amo. Adoro estar com a minha própria cia e aprender a me conhecer melhor e utilizar as viagens para conhecer novas pessoas e a superar meus próprios medos! Parabéns pelo incrível relato!
Amei demais seu relato, eu já acho que viajar pode mudar muito nossa visão de mundo, sendo uma mulher e sozinha então… nossa, é um divisor de águas. Incrível seu post!
Eu admiro muito quem curte essa experiência de viajar sozinho. Eu particularmente acho que não conseguiria porque gosto muito de companhia, mas acredito que seja uma espécie de auto descobrimento! Quem sabe um dia?
Que texto libertador! Adoro esse assunto, porque apesar de amar viajar com meu marido, também adoro demais ter momentos comigo mesma, fazer meu próprio roteiro e não tenho problema algum em sentar em um restaurante/bar sozinha…Incentivo as amigas que dizem não ter companhia a curtirem isso também – e inclusive vou passar esse te relato pra elas.
Maravilhoso relato!!!! Viajar sozinha é numa experiência única, além dos quesitos novos culturais, amizades é um auto conhecimento. Post que todos deveriam ler. Parabéns!!!!
Uau!!! Já vivi muito essa experiência. Foi em hostel que conheci um monte de estrangeiro viajando pelo Brasil com cada estória mais doida que a outra pra contar. Europeus estranhando o fato de nós em geral só falarmos português, alemães que não conseguiam entender como um assaltante tinha coragem de matar uma pessoa pra simplesmente roubar um celular, britânicos que se recusavam a aprender outra língua porque todo o mundo teoricamente deveria estudar inglês… São culturas tão distintas que é difícil não se impressionar. É só conversando com pessoas de outras cidades e países que conseguimos enxergar fora da nossa realidade. Depois que me casei a vibe das viagens é outra. Mas nos passeios seguimos conhecendo pessoas incríveis e muito corajosas de saírem de suas casas para desbravar novos horizontes seja sozinho ou acompanhado. Parabéns pelo post. O importante é não ficar parado. Especialmente as mulheres. Conheço uma mulher prestes a se aposentar que já visitou 85 países, raras vezes com amigos. Ela não se casou e não teve filhos. Se estivesse esperando aparecer a compania ideal teria deixado de viver muita coisa pela longa estrada da vida.
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